A professora Gabriela Blanco, do Instituto Federal Catarinense (IFC) – Campus Camboriú, publicou o livro intitulado: “Mineração, justiça e desenvolvimento: das (im)possibilidades de coexistência”, originado a partir de sua pesquisa de doutorado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A pesquisa foi premiada como a melhor tese da área de Ciências Sociais, pela Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS).
De acordo com a docente, o estudo faz uma análise sobre os impactos da mineração para além do rompimento de barragens, trazendo à tona a discussão sobre os efeitos ambientais e sociais do setor. “O foco empírico de análise foi a exploração de nióbio em Araxá, Minas Gerais, pela Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM). O ponto de partida é a descrição de uma controvérsia tecnocientífica que iniciou em 2008, quando moradores do município passaram a denunciar a presença de um nível elevado de bário nas águas que abasteciam suas casas, vinculando a contaminação às atividades da CBMM”, destacou Gabriela.
Para a concepção da pesquisa, a professora entrevistou pessoas diretamente envolvidas e/ou afetadas pelas atividades de mineração em Araxá e escritas de diários de campo.
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