
O Instituto Federal Catarinense (IFC) – Campus Camboriú participou de audiência pública no Ministério do Trabalho e Emprego para defender a inclusão do Técnico em Defesa Civil na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). De acordo com a professora do IFC Camboriú e coordenadora nacional do curso Técnico em Defesa Civil EaD, a medida é considerada estratégica para profissionalizar o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC).
Durante a reunião, a diretora-geral do campus, Sirlei Albino, e a coordenadora Cleonice defenderam a inserção da profissão na CBO. “Sem essa classificação, há desvio de funções, dificuldade de concursos e improviso nas Defesas Civis. Isso aumenta vulnerabilidades e amplia danos humanos, ambientais e financeiros”. De acordo com Cleonice, a profissionalização reduz custos públicos, fortalece políticas permanentes e aumenta a capacidade de prevenção. Municípios com equipes técnicas qualificadas sofrem menos prejuízos em situações de desastre”, ressaltou.
Segundo Cleonice, a inclusão do Técnico em Defesa Civil na CBO é requisito essencial para o avanço do Projeto de Lei nº 3.353/2023, que regulamenta a profissão em território nacional. “Sem a inserção, o PL fica travado. Reconhecer essa ocupação é o passo que falta para o Brasil estruturar a gestão de riscos e desastres com ciência, método e planejamento”, reforça a coordenadora.
Sobre o curso Técnico em Defesa Civil EaD
Atualmente, o curso Técnico em Defesa Civil EaD, desenvolvido no campus, é ofertado nacionalmente pelo IFC em outros cinco Institutos Federais (IFs), contemplando todas as regiões do Brasil.
Pioneiro no Brasil, o curso é o único do país credenciado pelo Ministério da Educação (MEC) e forma profissionais aptos a atuar na gestão de riscos e de desastres, com competências para planejar, coordenar e executar ações nas fases de prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação, conforme preconiza a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil.