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VIII MICTI recebe 1.600 visitantes

terça-feira, 24 de novembro de 2015

IMG_6839 MICTIDoze, dez, oito, três horas de viagem de ônibus, avião, carro e táxi para participar da VIII Mostra Nacional de Iniciação Científica e Tecnológica Interdisciplinar (MICTI), que ocorreu nos dias 11 e 12 de novembro no Parque das Águas, em Sombrio/SC, concomitantemente com o IFCultura.
Entre os dois dias de evento, passaram pelo local cerca de 1.600 pessoas num total de 400 inscritos para a VIII MICTI, sendo que 100 realizaram apresentações orais (74 de pesquisa e 26 de extensão) e 170 apresentações em pôsteres (126 de pesquisa e 44 de extensão).
Maria Alves e Iranilde Tavares são parte de uma delegação de 12 pessoas que vieram do IFB – Campus São Sebastião para apresentar quatro trabalhos que estudaram as mulheres em vulnerabilidade social da periferia daquela localidade. “Foram 12 horas de viagem entre voo e ônibus, mas valeu muito a pena”, diz Iranilde. O grupo do IFB recebeu quatro premiações.
Muitos dos trabalhos expostos e apresentados durante a oitava edição da MICTI eram de estudantes do IFC com vínculo a algum projeto de pesquisa ou de extensão. Entretanto, foram recebidas inscrições de outras instituições catarinenses e dos estados de Rondônia, Rio de Janeiro, Rio Grande Sul e Distrito Federal.
Os estudantes do curso Técnico em Gestão Cultural do IFSUL – Campus Sapucaia, Bárbara de Oliveira e Jefferson Rubira, participaram da MICTI com o trabalho Um estudo das práticas religiosas dos migrantes senegaleses presentes no eixo da Trensurb na região metropolitana de Porto Alegre/RS. “É a primeira vez que estamos na MICTI e não imaginávamos que haveria uma proporção tão grande de trabalhos, trata-se de um evento científico bem estruturado”, diz Jefferson. Para Bárbara, o evento superou as expectativas.
Scarlet de Mello é estudante do curso Técnico em Alimentos do Campus Concórdia e veio apresentar o estudo Análise do nível leitor do IFC Concórdia – Projeto ‘Curta um conto: uma narrativa curta’. “Tentamos despertar o gosto pela leitura entre os alunos do Campus, deixando livretos com contos de rápida leitura nos bancos. Queremos despertar o gosto pela leitura por meio de textos curtos da literatura brasileira”, relata ela, entusiasmada com o projeto.
De Araquari e São Francisco do Sul veio Karoline de Borba para apresentar o trabalho feito entre dois campi: Um passo para o infinito: a inclusão da astronomia no saber científico. “Ensinar astronomia para as crianças não é tarefa fácil, mas, quando trabalhamos de maneira lúdica, a captação do conhecimento é natural”, salienta ela, que pretende ser professora.
Ariadne Pacheco é estudante do curso Técnico em Controle Ambiental e apresentou o estudo PROCAMB – IFC – Campus Camboriú (projeto de conscientização ambiental para os alunos do IFC – Campus Camboriú). Para ela, a educação ambiental entre os alunos precisa estar em todas as disciplinas. Também de Camboriú, Tiago Torresani é estudante do curso Técnico em Sistemas para Internet e apresentou o trabalho Estudo sobre técnicas de processamento digital de imagens para reconhecimento de adulteração em fotografias digitais. “Este é um projeto de pesquisa e poderá auxiliar não somente o cidadão, como ainda delegacias de política entre outros”, diz ele.
Do curso técnico em Automação Industrial do Campus Luzerna, vieram os estudantes Eduardo Dalposso e Arthur Schmietke Czech, para apresentar o trabalho Chuveiro elétrico com ajuste de temperatura controlado por microcontrolador PIC. Os alunos relatam que o experimento pode ser utilizado tanto por indústrias como por residências. “Foram 10 horas de viagem, mas vale a pena estar aqui com outras pessoas, trocar experiências e interagir com os colegas”, diz Eduardo.
Iury Krieger é ex-aluno do curso Técnico em Informática do Campus Fraiburgo e atual aluno do curso superior em Ciência da Computação do Campus Videira e foi à MICTI para apresentar o trabalho Um aplicativo baseado em inteligência coletiva para visualizar problemas com resíduos da construção civil. “O aplicativo Rubble visa mapear descartes irregulares de construção civil e, por meio de interação coletiva, encontrar uma solução com os órgãos de controle ou ainda um reaproveitamento do material”, explica ele.
Do Campus Rio do Sul, a estudante do curso Técnico em Agropecuária, Daiéli das Chagas, abordou o Uso de microalgas na adubação de mudas de rúcula (Eruca sativa, MILLER). “Eu adoro a agricultura, a terra e gosto de ver como as plantas se comportam”, falou ela.
Flávia de Andrade cursa Técnico em Segurança do Trabalho no Campus Luzerna pesquisou sobre o Biodigestor anaeróbico caseiro para produção de biogás. “Fizemos um formato caseiro para a produção de biogás com o intuito de fazer fogo”, relata ela.
Os irmãos Alexandre e Andreza Duart fazem o curso Técnico em Agropecuária no Campus Santa Rosa do Sul e foram à MICTI apresentar o estudo Biocarvão como sistema de liberação controlada para fertilizantes. “Aprendemos muito com o projeto de pesquisa, além de aumentar os nossos conhecimentos participar de eventos como, este nos ajuda a perder a vergonha em expor as nossas ideias”, relatam os irmãos.
Matheus da Silva é estudante do curso Técnico em Eletromecânica do Campus Ibirama e apresentou o estudo Análise da qualidade da água do Rio Hercílio em Ibirama/SC. Foi no IFC que Matheus descobriu o seu gosto pela química e agora planeja o curso superior. “Serei o primeiro da minha família a tentar um curso superior e penso em continuar em algo relacionado com a química”, diz ele.
Ex-aluno do curso técnico do IFSC Campus Gaspar, atualmente Luciano Gonçalves Jr. é estudante do curso superior em Análise e Desenvolvimento de Sistemas do Campus Blumenau e foi à MICTI para apresentar o estudo Desenvolvimento de aplicativo móvel para auxílio na prevenção de tragédias em decorrência de enchentes. “A ideia é firmar parcerias com outros órgãos que atuam nesta área, além de disponibilizar dados e informações na versão mobile”, revela ele. Também do Campus Blumenau, Thalia Schuh, estudante do curso Técnico em Informática, apresentou o trabalho Marx, Engels e a divisão sexual do trabalho. “Este projeto não tem relação direta com o meu curso, mas foi uma oportunidade de eu ler e conhecer mais sobre a sociedade contemporânea e os impactos referentes ao gênero”, salienta ela.
Para os organizadores da MICTI, o evento é realizado desde 2006 pelo IFC e visa trazer atividades de pesquisa e de extensão de ensino superior, mas também, e fundamentalmente, de ensino médio/técnico. “É um evento importante porque estimula o desenvolvimento de atividades científicas, proporciona interação e compartilhamento de conhecimentos e experiências, colabora com a formação social, cultural e profissional dos estudantes. Ainda, dá visibilidade pública de iniciativas educacionais que promovem mais qualidade ao ensino e que consolidam a indissociabilidade entre Ensino/Pesquisa/Extensão”.
AGRADECIMENTOS
A Reitoria do IFC, a Direção-Geral do Campus Santa Rosa do Sul e a Direção do Campus Avançado Sombrio agradecem a você (estudante, técnico-administrativo, professor, colaborador) que participou ou que contribuiu de alguma forma para a realização do 4º SICT-Sul, da VIII MICTI e do 1º IFCultura, eventos realizados simultaneamente no Parque das Águas, em Sombrio, nos dias 11 e 12 de novembro de 2015. Reconhece-se, também, as ações das pessoas que não puderam comparecer aos eventos, mas que contribuíram antes, durante e depois de sua realização – pessoas estas que mantêm as instituições em pleno funcionamento. É sempre muito bom contar com estudantes, servidores e colaboradores que possuem uma capacidade desafiadora, uma disposição ímpar e um perfil de contribuição tão evidente. Muito obrigado pelo empenho de todos e todas!
Clique aqui para conferir todas as fotos do evento.
Confira a classificação final dos trabalhos da MICTI em http://eventos.ifc.edu.br/micti/2015/11/13/classificacao-final-dos-trabalhos-apresentados/
Mais informações sobre a MICTI em http://eventos.ifc.edu.br/micti/
Texto e fotos: CECOM/Reitoria