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Aluna IFC Camboriú embarca para os EUA para estudar na Universidade de Dakota do Norte

quinta-feira, 10 de julho de 2014

ManuA partir do dia 19 de agosto deste ano, o câmpus Camboriú não poderá mais contar com a estagiária Emanueli Feron, a “nossa” Manu. O motivo é que a estudante de bacharelado em Sistemas de Informação foi selecionada no programa Ciências sem Fronteiras (CsF) para estudar na Universidade de Dakota do Norte, nos Estados Unidos.
Para Emanueli, a ideia de estudar no exterior sempre foi tentadora, porém não acreditava ser a sua futura realidade. “Já havia participado de chamadas anteriores, mas não fui selecionada por não cumprir alguns requisitos”, afirmou.
A estudante destacou a importância da família e dos amigos para não desistir do sonho. “ Eu sou a prova de que as tentativas são válidas e nesse processo não há nada melhor que olhar para trás e sentir orgulho de cada passo dado. A sensação de ver meu nome no site foi inexplicável, umas das maiores alegrias que já senti, uma sensação maravilhosa em ver que todo meu esforço valeu a pena”, contou Manu.
Confira a entrevista na íntegra:
1) Quando ficou sabendo que havia sido selecionada para participar do Programa Ciência sem Fronteiras?
Fiquei sabendo no dia 17 de fevereiro, quando foi publicado no site do Ciência sem Fronteiras (CsF) a relação parcial dos candidatos recomendados pela CAPES a ser enviada ao Institute of International Education)/ Estados Unidos para alocação nas universidades americanas.
2) Esperava ter sido selecionada? Qual foi a sensação ao ver o teu nome no site?
Eu diria que minha emoção foi sentida de forma fragmentada e minha conquista teve muitos envolvidos. Para ser seleciona foi preciso atender alguns requisitos, entre eles atingir nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) igual ou superior a 600 e nota de proficiência na língua inglesa o TOEFL-ITP de no mínimo 437.
Ainda foi preciso escolher um professor e um orientador para escreverem cartas de recomendação a serem enviadas para as universidades americanas. Essa etapa devo a esses dois escolhidos: o professor Tadeu, que prontamente aceitou escrever a carta de recomendação e a professora Sirlei, que foi simplesmente incrível e minuciosa em cada detalhe exposto em sua carta. Sem contar as pessoas que me ajudaram nas traduções dessas cartas: as professoras Luciana e Andrea, e, principalmente, uma grande amiga, Carla Beatriz. A coordenadora de registros escolares (na época), a Vânia, também foi muito solícita em fornecer as informações que eu precisava.
Cada nota atingida e cada etapa acabada teve um gostinho inesquecível de vitória, foi como montar um quebra-cabeça, cada pecinha representada por uma conquista necessária. E por fim a sensação de ver meu nome no site foi inexplicável, umas das maiores alegrias que já senti, uma sensação maravilhosa em ver que todo meu esforço valeu a pena.
3) Participar do programa era um projeto de vida estudantil?
Estudar no exterior sempre foi uma ideia tentadora, entretanto nunca achei que seria minha realidade. Mesmo porque já havia participado de chamadas anteriores do CsF, mas como não tinha alguns requisitos, não fui selecionada. Tenho que dizer que tive alguns anjos que me inspiraram e me induziram a tentar novamente. Os nomes desses anjos são: Jefferson Graboski, meu irmão de coração e grande amigo, presente em todos os momentos importantes e Cleuza, minha mãe amada, meu orgulho, que sempre me deu muito apoio e me ensinou a nunca desistir.
4) Qual foi a reação da família ao saber?
A torcida era grande, então a notícia deixou toda família no clima de alegria. A primeira a saber foi minha cúmplice de todas as horas, minha irmã amada Suelen, que dividiu a emoção da minha primeira reação. Minha mãezinha linda se emocionou bastante, houve choro, mas foram lágrimas de alegria. Meu pai querido Luiz, e meus irmãos Diego e Tiago ficaram muito animados. Tias e tios também compartilharam essa emoção.
5) Já viajou para fora do país ou é a primeira vez? É a primeira vez que sai de casa para morar sozinha?
É a primeira vez, é tudo novo para mim.
6) Já sabe a cidade e a universidade em que irá dar continuidade aos estudos?
Sim, irei para o estado de Dakota do Norte e darei continuidade aos meus estudos na universidade North Dakota State University (NDSU), que fica na cidade de Fargo.
7) Como será a etapa de estudos lá fora?
Durante seis meses estudarei a língua inglesa em um programa de inglês intensivo na própria NDSU, com o objetivo de adquirir fluência. Após esse período, terei maior facilidade em acompanhar as aulas das disciplinas do meu curso na universidade.
8) O que você gostaria de dizer para os estudantes que pretendem tentar estudar fora do país pelo programa?
Aos que já possuem todos os requisitos, desejo boa sorte. Aos que ainda não possuem algum requisito, como notas mínimas exigidas: – estudem, estudem muito e façam as provas com confiança. Aos que não conseguirem dessa vez, repito as palavras do meu anjo, da minha mãe: “Não desistam. Não desanimem!”. Vocês ainda podem conseguir e eu sou a prova de que as tentativas são válidas e nesse processo não há nada melhor que olhar para trás e sentir orgulho de cada passo dado, de cada queda superada, afinal elas fazem parte da vida e nos ajudam a crescer
Para finalizar gostaria de fazer um último agradecimento a duas pessoas igualmente importantes nessa minha caminhada, a minha coordenadora Cristalina, a qual eu tenho muito carinho, pois ela me deu força, me apoiou e tranquilizou em muitos momentos difíceis. E a Irlei que sempre esteve na torcida pela minha vitória e acima de tudo foi uma amiga.
Confira aqui como participar do Ciências sem Fronteiras.