IFC – Camboriú

A III Parada Cultural mobilizou toda a comunidade acadêmica para vivenciar um dia inteiro repleto apresentações de dança, teatro e muitas oficinas de temas dos mais variados. Para a diretora de desenvolvimento educacional, Sirlei de Fátima Albino, a excelente qualidade do evento é resultado do comprometimento da equipe organizadora e de seu compromisso com a qualidade do trabalho, que vai além da sala de aula. “Tivemos um evento maravilhoso com grande adesão dos servidores e alunos, além da revelação de grandes talentos”, destacou a diretora.
Confira o que rolou em algumas oficinas da Parada:
“Documentário como expressão artística”
Com as cadeiras dispostas em círculo, os alunos bateram um “papo cabeça” sobre imaginação, construção de mensagem e processo criativo, conduzidos pelo cinegrafista argentino, Santiago Asef. A conversa fluiu e cada estudante, dos tímidos aos extrovertidos, trocaram ideias sobre criatividade, cinema e mundo imaginário. Durante a oficina, Santiago ressaltou que um filme nasce do nosso interesse em comunicar algo. “É a manifestação da subjetividade, é o que dá sentido na arte e no que criamos”, disse.
Após o bate-papo, os alunos puderam assistir ao curta-metragem “Antes do inverno”, dirigido por Asef, e que aborda a pesca artesanal da tainha na cidade de Bombinhas. “O mais interessante do trabalho do documentarista é aprender e conhecer outras culturas”, finalizou Santiago.
“Cabelo afro, no e low poo”
Na oficina sobre “Cabelo afro, no e low poo”, a conversa conduzida pela aluna do curso Técnico em Controle Ambiental, Stel Cavaletti, foi além das dicas sobre técnicas capilares com ou sem shampoo, consideradas ideais para quem tem cabelos cacheados ou para quem deseja ter uma rotina de cuidados livre de produtos com sulfatos e derivados de petróleo.
Durante a oficina, os participantes puderam debater sobre a importância da aceitação e do preconceito enfrentado por quem quer assumir os cabelos afro ou cacheados. Os estudantes destacaram a questão da relevância da autoestima e afirmaram a existência do preconceito até mesmo na família e no ambiente escolar. “Temos que aceitar como somos, sem sofrer com alisamentos ou pela imposição da sociedade por um padrão. Não precisamos ouvir piadas sobre uma decisão que tomamos”, concluiu Stel.

Confira aqui as fotos da III Parada Cultural.