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Programa Cães-guia realiza reunião com representante da Secretaria Nacional de Promoção dos Diretos da Pessoa com Deficiência

quarta-feira, 3 de julho de 2019

SNPDNa terça-feira, 02/07, o Centro de Formação de Treinadores e Instrutores de Cães-guia do Instituto Federal Catarinense (IFC) recebeu o coordenador-geral de acessibilidade da Secretaria Nacional de Promoção dos Diretos da Pessoa com Deficiência (SDH/PR), Rodrigo Abreu de Freitas Machado, para uma reunião a respeito das demandas do Programa Cães-guia.
Com a presença da reitora do IFC, Sônia Fernandes, do diretor-geral do campus Camboriú, Rogério Luís Kerber, e integrantes do Centro, foram apresentadas ao coordenador as necessidades financeiras e de recursos humanos enfrentadas pelo Centro. A reitora destacou a importância da articulação e apoio de vários ministérios para continuidade do Centro. “O IFC abraça com responsabilidade o Programa Cães-guia, contudo precisamos que a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) e outras Secretarias nos forneçam o aporte para continuarmos. Vamos lutar pelo apoio para mantermos o funcionamento”, afirmou Sônia. A dirigente destacou a relevância social e inclusiva da pós-graduação, já que trabalha com a formação de profissionais (treinadores e instrutores de cães-guia) e, consequentemente, realiza a entrega da tecnologia assistiva aos cegos. “Unimos a formação de profissionais e a inclusão, precisamos do apoio de dois ministérios (Educação e Direitos Humanos) para mantermos o funcionamento”, destacou.
O coordenador-geral de acessibilidade ouviu todas as demandas necessárias e questionou sobre os principais pontos para a continuidade do Programa. “Devemos pensar em como torná-lo um Programa de governo e não uma ação isolada de um campus”, afirmou Rodrigo.
A reitora, diretor-geral e coordenador do Centro, Luiz Alberto Ferreira, concordaram com a colocação e acrescentaram o apoio em relação à reposição dos códigos de vaga de servidores, já acordados com a SETEC.
Durante a reunião, o representante dos alunos da pós-graduação, Bruno Guimarães, falou sobre a necessidade da mão de obra de Treinadores e Instrutores no Brasil e a quantidade de cegos que necessitam da tecnologia assistiva no país. “O apoio que tivermos vai refletir no nosso trabalho e na sociedade, com a entrega do bem maior, que é o cão-guia”, relatou.
Como usuário de cão-guia, Cézar Agustinho Rodrigues Oliveira, ressaltou a importância da continuidade do Programa. “Perdi a visão há 20 anos e, desde aquela época, sonhava em ter um cão-guia. Quando participei do edital para ter e fui chamado, foi um sonho realizado.  O cão-guia dá uma segurança de 100%, diferente da bengala”, contou. Cézar afirmou ainda que irá torcer pelo apoio governamental ao Programa e destacou que, para os cegos, ter um cão-guia é um renascimento, uma nova oportunidade de autonomia e qualidade de vida.