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#Especial Siepe: Programa de economia circular prevê parceria futura entre IFC e Finlândia

terça-feira, 28 de junho de 2016

siteO III Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão – Internacional (Siepe) trouxe para o debate o pesquisador Heikki Ruohomaa, da Universidade de Ciência Aplicada de Häme, na Finlândia, para falar sobre o processo de internacionalização por meio da economia circular. De acordo com o assessor de relações internacionais do Instituto Federal Catarinense (IFC), André Luiz Rodrigues Gonçalves, a ideia de trazer pesquisador foi com o intuito de apresentar o trabalho desenvolvido no país e verificar a possibilidade de uma parceria entre a universidade de Häme e o IFC.
A economia circular é baseada na sustentabilidade dos recursos, no desperdício zero e no reaproveitamento dos materiais. Segundo Heikki, a finalidade desse novo modelo de economia é pensar em todos os setores, por exemplo: o que a empresa desenvolve, o que será ofertado ao consumidor e como o material utilizado para a fabricação do primeiro produto poderá ser reaproveitado ou transformado em um novo item. “Nós, como educadores, precisamos entender o processo e nos preparar para isso acontecer”, frisou Ruohomaa.
Na economia circular, os bens devem ter um ciclo de vida maior para trazer mais resultados para o consumidor, empresas e meio ambiente. “A ideia é que as pessoas não sejam proprietárias de alguns produtos, mas comprem ou aluguem um serviço”, explicou o pesquisador e ressaltou que a Finlândia pretende ser líder em economia circular até 2025.
De acordo com o assessor de relações internacionais do IFC, existe uma intenção de construir e implantar um programa de economia circular no Instituto, em parceria com a Universidade de Ciência Aplicada de Häme. “O projeto é recebermos os estudantes da Finlândia, por um período de dois anos, para colaborar com o programa e, futuramente, promovermos o intercâmbio dos nossos alunos dos cursos técnicos, graduação e pós-graduação para aprofundarmos o conhecimento na nova forma de economia e, consequentemente, desenvolver a internacionalização do IFC”, finalizou André Luiz Rodrigues Gonçalves.